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Grada Kilomba: descolonizando o pensar, performatizando o conhecimento

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Grada Kilomba é uma acadêmica, poeta  e artista portuguesa cujos trabalhos artísticos se desenvolvem a partir de uma perspectiva  decolonial que tece relações entre gênero,  raça e classe. Ela é professora na Universidade Humboldt de Berlin.  Seu trabalho em arte se expressa através de meios muito diversos –   publicações, palestras encenada, performances  e textos teóricos – criando um espaço híbrido em que o conhecimento acadêmico e a prática artística se entrelaçam.  A partir de um  duplo gesto que  decolonização o pensamento e faz do conhecimento um ato performático, Kilomba navega entre texto e performance e incorpora  voz e imagens  a seus escritos.

Na 32 Bienal, em São Paulo (2016), Kilomba apresentou dois projetos. O Projeto Desejo  (2015-2016) é um trabalho visual dividido em três momentos: enquanto falo, enquanto escrevo enquanto ando. O elemento central desse vídeos é a ‘palavra’ e a elaboração explora a  aparição do sujeito  historicamente silenciado pelas narrativas coloniais . Em Illusions (2016), Kilomba realiza uma performance na qual lança mão da  tradição africana de contar histórias para evocar o mito de Narciso e Eco como metáfora do passado colonial e das políticas de representação do sujeito colonizador que não faz mais que espelhar a si mesmo.

Para saber mais

Suely Rolnik entrevista Grada Kilomba

Djamila Ribeiro escreve sobre Grada Kilomba



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