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Pioneira em estudos de gênero, cientista social brasileira Carmen Barroso vence prêmio da ONU

Publicado originalmente no site da ONU. Disponível em: Fonte: https://nacoesunidas.org/cientista-social-brasileira-carmen-barroso-vence-premio-de-populacao-da-onu/

Cientista social com longo histórico de envolvimento em causas populacionais, Carmen Barroso venceu, junto com a ONG polonesa Fundação Dignidade no Parto, o Prêmio de População das Nações Unidas de 2016.

A cientista social brasileira Carmen Barroso recebeu o Prêmio de População das Nações Unidas de 2016. Foto: EBC

Carmen Barroso, cientista social brasileira com longo histórico de envolvimento em causas populacionais, e a Fundação Dignidade no Parto, organização dedicada à promoção da melhoria da qualidade nos cuidados para mães e recém-nascidos na Polônia, foram os vencedores do Prêmio de População das Nações Unidas de 2016.

Criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1981, o prêmio reconhece conquistas notáveis nas áreas de população e saúde.

As contribuições de Carmem Barroso para questões populacionais e suas soluções geraram um grande impacto através de sua liderança em grandes organizações, segundo os documentos apresentados ao Comitê do Prêmio de População.

No Brasil, ela foi pioneira em estudos de gênero, na época em que trabalhava na Fundação Carlos Chagas e era professora da Universidade de São Paulo. Ela é autora de vários trabalhos publicados na mídia e em meios acadêmicos, tendo também atuado em conselhos e comissões internacionais.

Depois de dirigir o Programa de População e Saúde Reprodutiva da Fundação MacArthur, ela se tornou diretora da International Planned Parenthood Federation para o Hemisfério Ocidental, em Nova York.

Carmen foi membro da Comissão de Saúde Reprodutiva do governo brasileiro, um esforço pioneiro para envolver múltiplas instituições na prestação de contas para políticas de saúde da mulher. Atualmente, é membro do Grupo Independente de Especialistas da Estratégia Global da ONU de Saúde da Mulher e da Criança, lançado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas em fevereiro de 2016.

Fundação Dignidade no Parto

A Fundação Dignidade no Parto tem sido uma forte defensora dos direitos das mulheres e de recém-nascidos por quase duas décadas, tendo ajudado a melhorar o tratamento das mulheres em hospitais na Polônia, de acordo com a candidatura enviada ao Comitê do Prêmio.

Atuando através de campanhas e outros esforços de promoção de direitos, a fundação tem empoderado mulheres a exigir seus direitos de paciente em relação ao parto.

A organização também foi premiada com o Prêmio Sasakawa de Saúde, do Japão, por sua contribuição especial na melhoria da qualidade da assistência perinatal e na conscientização das mulheres em relação a seus direitos.

Foto: IPPF/WHR

A comissão responsável por selecionar os premiados para o Prêmio de População das Nações Unidas é presidida pelo Paraguai e inclui Antígua e Barbuda, Bangladesh, Benin, Gâmbia, Gana, Haiti, Irã, Israel e Polônia.

Os últimos laureados selecionados pelo comitê incluem indivíduos e organizações, tais como a Fundação Bill e Melinda Gates, Dr. Allen Rosenfeld, o Hospital de Fístula de Adis Abeba (Etiópia) e o Conselho de População.

A entrega dos prêmios está prevista para ocorrer na sede das Nações Unidas, em Nova York, em 23 de junho.

Cientista social com longo histórico de envolvimento em causas populacionais, Carmen Barroso venceu, junto com a ONG polonesa Fundação Dignidade no Parto, o Prêmio de População das Nações Unidas de 2016.

A cientista social brasileira Carmen Barroso recebeu o Prêmio de População das Nações Unidas de 2016. Foto: EBC

Carmen Barroso, cientista social brasileira com longo histórico de envolvimento em causas populacionais, e a Fundação Dignidade no Parto, organização dedicada à promoção da melhoria da qualidade nos cuidados para mães e recém-nascidos na Polônia, foram os vencedores do Prêmio de População das Nações Unidas de 2016.

Criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1981, o prêmio reconhece conquistas notáveis nas áreas de população e saúde.

As contribuições de Carmem Barroso para questões populacionais e suas soluções geraram um grande impacto através de sua liderança em grandes organizações, segundo os documentos apresentados ao Comitê do Prêmio de População.

No Brasil, ela foi pioneira em estudos de gênero, na época em que trabalhava na Fundação Carlos Chagas e era professora da Universidade de São Paulo. Ela é autora de vários trabalhos publicados na mídia e em meios acadêmicos, tendo também atuado em conselhos e comissões internacionais.

Depois de dirigir o Programa de População e Saúde Reprodutiva da Fundação MacArthur, ela se tornou diretora da International Planned Parenthood Federation para o Hemisfério Ocidental, em Nova York.

Carmen foi membro da Comissão de Saúde Reprodutiva do governo brasileiro, um esforço pioneiro para envolver múltiplas instituições na prestação de contas para políticas de saúde da mulher. Atualmente, é membro do Grupo Independente de Especialistas da Estratégia Global da ONU de Saúde da Mulher e da Criança, lançado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas em fevereiro de 2016.

Fundação Dignidade no Parto

A Fundação Dignidade no Parto tem sido uma forte defensora dos direitos das mulheres e de recém-nascidos por quase duas décadas, tendo ajudado a melhorar o tratamento das mulheres em hospitais na Polônia, de acordo com a candidatura enviada ao Comitê do Prêmio.

Atuando através de campanhas e outros esforços de promoção de direitos, a fundação tem empoderado mulheres a exigir seus direitos de paciente em relação ao parto.

A organização também foi premiada com o Prêmio Sasakawa de Saúde, do Japão, por sua contribuição especial na melhoria da qualidade da assistência perinatal e na conscientização das mulheres em relação a seus direitos.

Foto: IPPF/WHR

A comissão responsável por selecionar os premiados para o Prêmio de População das Nações Unidas é presidida pelo Paraguai e inclui Antígua e Barbuda, Bangladesh, Benin, Gâmbia, Gana, Haiti, Irã, Israel e Polônia.

Os últimos laureados selecionados pelo comitê incluem indivíduos e organizações, tais como a Fundação Bill e Melinda Gates, Dr. Allen Rosenfeld, o Hospital de Fístula de Adis Abeba (Etiópia) e o Conselho de População.

A entrega dos prêmios está prevista para ocorrer na sede das Nações Unidas, em Nova York, em 23 de junho.



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