Leis draconianas contra pessoas LGBT já são sentidas na prática
Uganda e Nigéria estão cada vez mais apertando o cerco contra a população LGBT. O presidente nigeriano, Goodluck Johathan, promulgou lei que proíbe a união entre pessoas do mesmo, punindo-a com pena de até 14 anos. O texto, aprovado em maior de 2013 pelo Congresso do país, tem estimulado uma série de atos violentos contra gays.
Grupos têm atacado indivíduos LGBT gays pelo país, conforme notícias na imprensa mundial (aqui, aqui, aqui e aqui). Governos e jornais ocidentais têm criticado a medida (aqui e aqui). No campo do ativismo, organizações de direitos humanos programaram uma mobilização mundial para 7 de março contra a lei .
Em Uganda, o presidente Yoweri Kaguta Museveni promulgou lei, justificando-se com argumentos alegadamente “científicos”, que também restringe os direitos das pessoas homossexuais. O texto prevê pena de até 7 anos para quem “promover a relação entre pessoas do mesmo sexo” e prisão perpétua para a união gay. A criminalização tem sido também criticada pelos efeitos que tem na epidemia do HIV. Iniciativas repressivas contribuem para a vulnerabilidade de indivíduos gays ao vírus.
O SPW continuará acompanhando a situação nos dois países. Acompanhe nosso trabalho pelo website e pela fanpage.