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ILGALAC: o jantar de gala

A cerimônia de abertura do evento contou com a presença de representantes do governo brasileiro, como: o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi; a coordenadora nacional para promoção de direitos e cidadania LGBTI da mesma Secretaria, Mitchelle Meira; a diretora do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Simão; representantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, do Governo do Estado do Paraná e da Prefeitura de Curitiba. Estavam presentes ainda representantes de três agências das Nações Unidas – UNAIDS, OPAS e PNUD, além da co-secretária geral da ILGA, Gloria Careaga, e do vice-presidente da InterPride (Associação Internacional dos Organizadores de Evento do Orgulho LGBT),  Billy Urich, representando entidades da sociedade civil, bem como Toni Reis e Rafaelly Wiest, integrantes da comissão organizadora da Conferência.

Durante a cerimônia, dois deputados federais integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBTI no Congresso Nacional tiveram a oportunidade de se manifestar à diversa platéia que aguardava, “glamourosamente” vestida para a ocasião, o jantar de gala que seria servido após o término da atividade oficial. Um deles, o deputado José Genoíno (PT-SP), disse ter muito orgulho de pertencer a um governo que realizou a primeira Conferência Nacional LGBT, a primeira desse tipo no mundo. “Eu aprendi, como militante de esquerda e socialista, que a luta dos homossexuais, das lésbicas, dos gays, dos travestis é tão radical como a luta pelo emprego e pelo salário. É um erro a esquerda compartimentar, como se as transformações econômicas não fossem a mesma moeda das transformações subjetivas daquilo que nós queremos construir numa sociedade de homens e mulheres livres. O que nós queremos no Congresso Nacional são os direitos civis universais”, disse o deputado Genoíno, sob o aplauso das pessoas presentes.

Já o deputado Dr. Rosinha, do PT do Paraná, foi convidado a ler a carta enviada pelo presidente Lula às e aos participantes da V Conferência da ILGALAC, dizendo que a luta contra a intolerância e a discriminação, com os conseqüentes esforços pelo respeito à pessoa humana, aí incluída a consideração pela orientação sexual, tem norteado sua gestão desde o início do primeiro mandato. Além disso, a mensagem teceu considerações sobre as ações governamentais de combate à homofobia e sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos 3, que, entre outras coisas, defende a união civil entre pessoas do mesmo sexo e propõe políticas que estimulem programas de atenção integral à saúde das mulheres, considerando suas especificidades, inclusive de orientação sexual.



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